Passaredo - último capítulo
* Primeiro Capítulo: voo de Brasilía a Ribeirão Preto cancelado e remarcado para 27 horas depois.
* Segundo Capítulo: 2 dias tentando falar com a loja de Brasilía, sem sucesso, para saber em que hotel me acomodariam devido ao cancelamento.
* Terceiro Capítulo: Como não houve manifestação da empresa, decidi ficar no hotel em que já estava hospedada (Mercure Líder) por mais um dia e meio e brigar por meus direitos quando chegasse em casa.
*Quarto Capítulo: Já em casa, entrei em contato com o SAC, expliquei o ocorrido e começou a enrolação. Primeiro pediram que eu enviasse por e-mails os notas de meus gastos digitalizadas. Enviei os gastos comprovados com hotel, telefonemas, alimentação e estacionamento do aeroporto.Total R$320,00.
* Quinto Capítulo: Por e-mail, recebi a resposta de que a empresa cumpriu com tudo que é previsto em lei (???), "mas" visando a satisfação do cliente estavam me oferecendo o valor de R$320,00 em vale-voucher com validade de 1 ano.
* Sexto Capítulo: Respondi que não aceitava, que queria o valor em dinheiro e entrei em contato com a Anac para saber se eu era obrigada a ceitar essa proposta. Não souberam responder.
* Sétimo Capítulo: A Passaredo concordou em fazer o depósito em conta e para isso me enviou um acordo extremamente mal redigido e formatado que assinado por mim e com o valor devidamente estornado, encerraria a questão. Corrigi, formatei o texto e devolvi assinado e digitalizado.
* Oitavo capítulo: Achei que terminasse aqui, no dia seguinte o dinheiro entraria na conta e fim. Mas recebi um e-mail comunicando que o depósito estava previsto para o dia 06/10, um mês depois da data do voo cancelado.
* Capítulo final: no dia previsto, o valor de R$320,00 foi depositado.
Muito chato esse post, né! Eu sei, mas tinha que ser. Só assim para mostrar o quanto é difícil conseguir os direitos que estão "garantidos" por lei. A impressão que tenho é que tentam nos vencer pela canseira e deve funcionar em alguns casos, porque realmente é bem cansativo!
Meu marido já estava querendo "deixar pra lá" outros gastos e tentar receber só valor do hotel. Fui eu que insisti: "Eu quero tudo que gastei. É meu direito e vou receber."
Se fôssemos um país bem informado, com um povo consciente de seus direitos, muitos advogados ficariam desempregados.
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