O que fazer em um dia (ou dois) em Buenos Aires

      Buenos Aires tem população de cerca de 13 milhões de pessoas, seguida por São Paulo (12 milhões) e Cidade do México (10 milhões), e está entre as 3 cidades mais populosas da América Latina. Ou seja, em uma escala de cruzeiro (um ou dois dias) não é possível conhecer muito do que a capital portenha tem a oferecer, mas opções de roteiros não vão faltar. Nós sugerimos alguns.

   
        Não se engane, a situação econômica de Argentina deixou os preços no país bem pouco atrativos e fazer compras em Buenos Aires já não compensa para os brasileiros. Mas quem é que resiste a visitar a capital portenha e não passear por seus centros comerciais?

Lojas Falabella

     A Calle Florida é de longe o local mais frequentado pelos turistas para compras, inclusive por sua proximidade com o porto. Nela encontram-se várias lojas (tiendas) Falabella que vendem perfumes, roupas, objetos decorativos, material escolar, etc

Farmacity

    A rede Farmacity se espalha pela cidade toda. Não importa onde você vá, vai encontrar uma por perto, vale a pena dar uma entradinha pois a variedade de produtos é enorme.

Look Farmacity

     A mesma rede de drogarias tem lojas específicas de cosméticos: a Look Farmacity. Mesmo que os preços não estejam menores que no Brasil, no máximo estarão iguais, por isso, entre nem que seja só para se deleitar com a imensa variedade.

      

     Once - é o bairro das compras populares, é a 25 de Março da capital argentina. Preços baixos e produtos vendidos no atacado. Como eu amo a 25 de Março quis conferir e não me arrependi.

  

  Outlets - São a tentação de todos os brasileiros em Buenos Aires, pois mesmo com preços pouco atrativos, ainda assim serão mais baixos que os praticados no Brasil. Estão em vários endereços da cidade.

    

   Shoppings são muitos espalhados pela cidade, o mais novo deles é o Distrito Arcos, um outlet de marcas famosas. Falei mais detalhadamente sobre ele aqui.

Loja Havanna no Once.

       Havanna - Não dá pra voltar para o Brasil sem alguns alfajores da Havanna, essa compra é certa em todas as bagagens. São muitas lojas na cidade, aproveite para tomar um capuccino ou um frapê.

Compras dos Outlets, Once, Havanna e Farmacity.

   Com tantas opções, claro que não dá pra resistir. Quem conseguir, a meu ver, está de parabéns!

Distrito Arcos, Falabella e últimos pesos gastos no porto.

Boas compras!

          O Jardim Japonês é um dos parques de Palermo, em Bueno Aires. Um lugar muito bem cuidado e muito bonito onde se conserva um pouquinho da cultura oriental.

Parques de Palermo: Rosedal, Zoológico e Jardim Japonês lado a lado

        Os três parques ficam bem próximos e têm atrações diferentes, por isso é difícil escolher um em detrimento do outro. Eu visitei os três em duas viagens a Buenos Aires. Primeiro fomos ao Zoológico, em 2011, que, claro, é o que mais agrada às crianças.

         O Rosedal é um encanto! Fui surpreendida mesmo tendo-o visitado fora da época da exuberância das flores (janeiro). De lá fomos caminhando até o Jardim Japonês, observando as paisagens lindas da região.

        A comparação entre os dois, principalmente tendo visitado um a seguir do outro é inevitável, e não há uma resposta única para a pergunta: "Qual o mais bonito?" Pois além de preferências pessoais, esses lindos jardins possuem plantas diferentes que florescem em épocas diferentes. 

        Assim, há épocas do ano em que o Jardim Japonês está mais exuberante e outras em que o Rosedal o supera em beleza. Essa é a opinião do Pablo, o guia argentino que nos acompanhou e que conhece cada cantinho desses parques.

    Além dos labirintos para caminhadas há fontes, lagos com carpas, monumentos da cultura japonesa, mirante, biblioteca e outros cantinhos agradáveis.

          Bonecas, gatos, origames e outros elementos típicos da cultura japonesa também estão presentes. Um lugar de muita paz, muito sossego. Quem assistiu ao filme argentino Um conto chinês (Un cuento chino) vai achar as paisagens bem familiares. Vale a visita, nós aprovamos!

Assista ao trailler do filme com o ator mais querido dos argentinos - Ricardo Darín.

Passeando a pé entre os parques de Palermo, conseguimos essa foto inusitada

           As três passagens que fizemos por Buenos Aires foram em escalas de cruzeiros, o que limita bastante o tempo na capital portenha. Mesmo assim, na terceira vez os principais pontos, aqueles que estão sempre cheios de turistas, já tinham sido visitados e o roteiro para dois dias feito por mim com a ajuda do guia Pablo Blacher (veja contatos aqui) foi bem pouco turístico, tanto que o Pablo disse que dependendo da foto que eu mostrasse não creditariam que eu estive em Buenos Aires. Vamos ver como foi?

Foto oficial dos visitantes

           Se você visita Buenos Aires com um guia local fanático pelo River Plate é claro que terá o maior incentivo para conhecer o Estádio Monumental de Núnez que é também a casa oficial da seleção argentina, por isso, o museu guarda a história tanto do Club Atlético River Plate quanto da própria seleção.

           Nosso guia foi o Pablo, cujo profissionalismo em nossa viagem de 2010 o obrigou a nos levar ao campo do arqui inimigo: o La Bombonera, casa do Boca Juniors. Mas ele é profissional e disfarça muito bem, só nesta viagem, quando me mostrei encantada com as instalações, a beleza, a história do River Plate é que ouvi dele o comentário de que 'nem tudo que é mais visitado é o melhor'.

             Eu acho os argentinos bem mais fanáticos que os brasileiros por futebol. A rivalidade entre River Plate e Boca Juniors, por exemplo, supera qualquer provocação entre corinthianos e sãopaulinos. Não cabe aqui opinar sobre qual das duas equipes é a melhor, mas é impossível não perceber que o campo do River é muito mais bonito que o do Boca.

           Tanto na parte interna quanto externa, o estádio é muito bonito e bem cuidado. A história do River e das conquistas da Seleção Argentina são contadas por meio de instalações interativas e exposições criativas que levam o visitante a viajar, literalmente através de um túnel do tempo, onde a visita começa.

         Toda a história da Argentina e seus ídolos nacionais estão presentes nas portas laterais acessadas ao se caminhar pelo túnel, entre outras, a trajetória de Evita como primeira dama, os carros da moda, Mafalda, as capas de revistas com a seleção argentina, Maradona (claro!), as conquistas de Gabriela Sabatini, a chega da da internet ao país, os panelaços... e muito mais.

             O final do túnel traz uma exposição com maquetes do campo, as chuteiras dos grandes ídolos, fichas técnicas dos jogadores, a sala de troféus, etc. Tudo isso posse ser visto antes ou depois da visita guiada que acontece de hora em hora e leva a outras instalações do estádio.

         Éramos os únicos brasileiros em um grupo de aproximadamente 30 pessoas, argentinos e de outras nacionalidade, mas todos falantes de espanhol.  O Pablo explicou que na visita ao campo do River acontece o oposto do campo do Boca. No La Bombonera a maioria dos visitantes é brasileira e no Estádio Monumental eles são raros. Eu adoro conhecer estádios de futebol, então acho que vale a pena visitar os dois.

          A locomotiva do foto acima é uma homenagem ao time que ganhou este apelido pelas suas conquistas memoráveis (para os argentinos, confesso que não me lembro mais detalhes). Depois de toda visita ao campo e ao museu ainda há um filme para se assistir, mas este nós deixamos para outra oportunidade. O final de tudo, claro, é a lojinha de presentes com a marca, mas os preços na Argentina não estão convidativos e desta vez meu marido ficou sem a camisa oficial.

Contatos do guia Pablo Blacher (argentino e torcedor do River):

E-mail: info@buenosaires-trip.com.ar

MSN: infobuenosairestrip@hotmail.com

Facebook: Guia Pablo Blacher

Post atualizado em janeiro/2019

          

        Como já disse em outras postagens sobre a capital portenha, estou conhecendo Buenos Aires em suaves prestações. Ao todo foram 3 escalas de navio (em 2010, 2011 e 2015) que totalizaram 5 dias passados na capital da Argentina.

         

           Em nossa última viagem, fizemos um "roteiro nada turístico" como nomeou Pablo Blacher, nosso guia (contatos no final da postagem). Caminhamos pelas ruas, fomos a lugares onde não havia turistas, nos inserimos um pouquinho na vida dos portenhos.
      Por isso, esse índice tem fotos e links de locais já bem conhecidos pelos turistas brasileiros e outros nem tanto, mas todos de lugares igualmente encantadores.

- Buenos Aires em escala de cruzeiro
- Compras em Buenos Aires

- Jardim Japonês

- Um roteiro nada turístico em Buenos Aires

- Estádio Monumental de Núñez

- Shopping Distrito Arcos

- Rosedal - Buenos Aires

- La Bombonera - Boca Juniors

- Entrevista: Buenos Aires por Pablo Blacher

- Buenos Aires por bairros

- Um dia em Buenos Aires

- Un poco más de Buenos Aires

- Férias a bordo

Contatos do Guia Pablo Blacher:

E-mail: info@buenosaires-trip.com.ar

MSN: infobuenosairestrip@hotmail.com

Facebook: Guia Pablo Blacher

Whatsapp +5491161471367

     Buenos Aires é repleto de Shoppings Centers, embora atualmente os preços não estejam atrativos por conta da inflação desenfreada na Argentina, vale a pena visitar pelo menos um. Em nossa última viagem nós escolhemos conhecer o mais novo deles: o Distrito Arcos.

            O shopping fica em Palermo e as lojas de outlets que hoje abriga foram adaptadas em antigos galpões ferroviários, mantendo a estrutura original, seguindo o conceito de construir sem destruir. Sobre as lojas passa o trilho dos trens urbanos que pegam os desavisados, como eu, de surpresa e causam alguns sustos pelo barulho e a vibração que causam. Eu estava na  Winery (vinhos) quando fui surpreendida e os vendedores já habituados logo apontaram para o teto explicando que se trata do trem. É um shopping a céu aberto, um lugar para passear e comprar.

        O investimento foi alto e a ideia que parece tão boa, não agradou aos demais comerciantes portenhos, por isso, o shopping teve duas inaugurações. Abriu seus portões em dezembro de 2013, sendo fechado logo em seguida por ordem judicial sob alegação de irregularidades. O processo se arrastou e só um ao depois, em dezembro de 2014, o shopping conseguiu autorização para reabrir.

       Quando estivemos lá em janeiro/2015 nem todos os espaços estavam ocupados, pois provavelmente a demanda judicial gerou certo receio entre os investidores. A loja da Samsonite, por exemplo, não estava aberta, mas pelas portas envidraçadas era possível ver as malas expostas cobertas de poeira de um ano inteiro abandonadas ali. Que dó!! Vontade de trazer todas elas sujas mesmo.

         Mesmo com preços não tão atrativos como já foi Buenos Aires para os brasileiros, há boas opções de compras por ali de marcas como Lacoste, Levi's, Adidas, Puma, entre várias outras que já estão por lá ou ainda vão chegar conforme o empreendimento se firmar. Um lugar para voltar e conferir em uma próxima viagem.

Tweet