Orlando é o paraíso das compras para brasileiros, com preços que chegam a 30% do que pagaríamos no Brasil, não dá para resistir e nem há motivos para tentar. Há quem viaje apenas para comprar, mas a maioria dos turistas concilia a maratona de parques com 1 ou 2 dias de compras no mínimo. Mesmo porque com a economia nas compras salva-se um pouco do que se gastou da viagem. Por isso não saia do Brasil com as 2 malas de 32kg (70 libras) a que tem direito cheias; elas precisam ter espaço para a volta da viagem. O ideal é ir com uma única bagagem, colocando uma mala dentro da outra, e voltar com as duas cheias. Nós fomos com 4 malas e voltamos com 6, mais uma caixa, mais uma mochila (pesadíssima) com cada um na bagagem de mão.

                Quem precisa pegar um voo doméstico para acabar a viagem até em casa, lembre-se que dentro  do Brasil o limite de bagagem é de 23kg por passageiro. No caso de famílias, como nós que estávamos em 4 pessoas, a companhia aérea costuma somar o peso de todas as malas, o que nos daria o direito de trazer até 92kg, mas nossa bagagem deu 115kg, passou 23kg (+ 1 pessoa), e não sei por qual milagre a TAM não cobrou o excesso no voo de Guarulhos a Ribeirão Preto. Bem, nem quero saber, só agradecer.

              As taxas por excesso de bagagem variam dependendo da companhia aérea, mas em nenhuma delas custa pouco. Os valores praticados pela TAM estão em uma tabela aqui. Na TAM também é possível pagar antecipadamente, e com desconto, pelo excesso de bagagem (leia mais). Outras opções são enviar o que estiver excedente pelo Correio ou terminar a viagem de ônibus. 

              Quem deixa o carro no aeroporto também precisa pensar se caberão todos os passageiros e mais a bagagem dentro dele. A solução neste caso pode ser aquele parente querido para dar uma mãozinha (ou um porta malas extra) e se não tiver jeito, um táxi. O que não dá para fazer é perder o que foi economizado ao comprar no exterior pagando pelo excesso de bagagem, então organize-se antes de viajar.
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