Sea World
O Sea World divide opiniões, tanto que a impressão ao ouvir quem gostou e quem não gostou é que não foram ao mesmo parque. Todo parque vale a pena ser conhecido, voltar para uma segunda visita é outra história. Eu gostei, mesmo porque havia duas atrações em Orlando que não deixaria de experimentar de jeito nenhum: o simulador do Harry Potter, no Island of Adventure, e a montanha-russa Manta, no Sea World. Ambas são fantásticas.
A diversão na Manta começa na fila com aquários de arraias que fazem o tempo de espera parecer curto. Não é possível entrar com mochilas e tudo que estiver solto no corpo (celular, óculos, moedas) vai cair durante as manobras, já que a posição do assento deixa o passageiro deitado de barriga para baixo e causa a sensação de estar voando, ou nadando com os mesmos movimentos de uma arraia. Eu não fui a todas as montanhas-russas de Orlando, mas a turminha do meu grupo que tomava Dramin logo cedo e experimentava tudo, disse que esta é de longe a melhor de todas.
Ainda há outra montanha-russa no Sea World classificada como a mais alta, mais rápida e mais longa de Orlando: Kraken. Vou ficar devendo minha opinião sobre essa, mas concluo que não seja melhor que a Manta porque a meninada experimentou e só. Já na Manta teve quem enfrentou a fila 3 vezes. A atração Journey to Atlantis, que tem duas grandes quedas na água, estava em manutenção. Para quem procura liberar adrenalina nas atrações radicais, elas acabam aqui, por isso há quem não goste do parque.
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| Golfinhos na entrada do parque. |
Os shows com baleias e golfinhos são encantadores, não entendo como alguém pode não gostar, mas opiniões existem para serem mesmo diferentes. O show com as baleias é o One Ocean com Shamu's family. Esse show já foi mostrado na TV inúmeras vezes, inclusive em situações trágicas, como a morte da treinadora em 2010 (veja vídeo com a reportagem), mas vê-lo pessoalmente é incrível. Além dos saltos, elas dançam e respondem sim ou não aos treinadores com acenos de cabeça. A diferença agora, após o acidente fatal, é que os treinadores não entram mais nos tanques com as orcas e as carícias são sempre nas costas e barbatanas. Sentar-se próximo ao tanque, na parte mais baixa da arquibancada, é certeza de sair encharcado. Não há capa que suporte a quantidade de água que as baleias jogam com o rabo no público.
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| Seguindo a treinadora na dança. |
O show dos golfinhos também é encantador. Eu preferi as baleias, minhas filhas preferiram os golfinhos pela leveza com que saltam. No Blue Horizons, os treinadores entram nos tanques e também há pássaros que fazem parte do show. Além dos animais, números de acrobacias completam o espetáculo. Assim como no show das baleias chegue com antecedência para conseguir lugar (esse eu assisti em pé) e evite os lugares mais baixos se não quiser se molhar. Eles estão marcados com advertências.
Almoçamos no Terrace Garden Buffet que tem pizzas, massas, saladas, refrigerante e sobremesa tudo incluído em um preço único que se paga na entrada do restaurante e serve-se a vontade. O lugar tem jardins bem cuidados e é bem agradável.
A novidade do parque é a atração Turtle Trek que busca sensibilizar sobre a preservação das tartarugas e sua jornada desde o nascimento até a luta pela sobrevivência. Na primeira etapa da atração há aquários com animais resgatados como um tartaruga sem uma das patas e outra com um buraco no casco, resultado de um ataque de tubarão, há também peixes de várias espécies. Nesse espaço acontece uma mini palestra sobre a preservação dos mares.
A parte seguinte é a atração propriamente dita: uma sala em forma de cúpula onde um filme em 3D é projetado em 360º dando a impressão de estar dentro do mar onde as tartarugas nadam. Os visitantes ficam em pé assistindo ao filme projetado em todas as direções e tenho que confessar que me dá enjoos só de lembrar da experiência. O Sea World foi o último parque que visitamos e em nenhuma outra atração de todas as anteriores tínhamos passado mal. Também não fomos logo após o almoço (graças a Deus!). Meu marido tirou os óculos e disse que estava prestes a se sentar no chão se não terminasse logo. Uma de minhas filhas saiu de lá tão enjoada que precisei dar-lhe um Dramin e a outra fechou os olhos em certos momentos, mas passou mal durante a noite porque sonhou com as tartarugas. Acho que o segredo é olhar para um lado só, sem ficar virando a cabeça em todas as direções por onde as tartarugas nadam. Mas não pretendo voltar para experimentar a técnica.
Eu gostei do Sea World, ainda falta muito para ver e tem a Manta que é uma delícia. Um parque para voltar em uma próxima viagem.
Leia também: Nossa visita ao Sea World em 2016
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3 comentários
Ahhh,a inesquecivel Shamu..rsrs.. me lembro de cada detalhe desse parque como se fosse ontem e ainda tenho um golfinho de pelucia que trouxe de lá,rsrsrs..
ResponderExcluirbjsss e otima semana!!
Minha filha tb tem um golfinho de pelúcia que trouxe do parque.
ResponderExcluirEu teria enjoado do começo ao fim se tivesse ido. Enjoo até ao andar de carro dentro da cidade!
Abraço!
A Laura também trouxe um golfinho...rs
ResponderExcluirJu, não enjoa não. É uma arquibancada comum.
E você? O que pensa sobre isso?
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