O que fazer no Bairro da Liberdade - SP

ESCRITO POR: quarta-feira, outubro 25, 2017 ,

Rua Galvão Bueno
Jardim Japonês na Rua Galvão Bueno
    O que fazer no Bairro da Liberdade?

       Para fãs da cultura oriental a resposta é desnecessária, pois, além da comida, por ali estão as roupas, objetos de decoração, publicações em japonês, filmes, músicas... afinal estamos falando da maior comunidade japonesa fora do Japão


        O clima de país estrangeiro dentro do próprio Brasil se intensifica aos finais de semana, quando acontece a Feira da Liberdade com muitas opções de alimentação e objetos decorativos ou então durante o evento anual Toyo Matsuri que também traz música, dança e outras manifestações artísticas e culturais vindas do país do sol nascente. Em 2017, a festa acontece nos dias 02 e 03 de dezembro.
Viaduto da Rua Galvão Bueno
Vista do viaduto sobre a Radial Leste: Bairro da Liberdade
     Quando se chega ao Bairro da Liberdade de metrô, ao sair da Estação você estará justamente na Praça da Liberdade, onde acontece a feira semanal e a festa anual Toyo Matsuri. À direita de quem sai da Estação Liberdade está o início da Rua Galvão Bueno, a principal artéria dessa região, ali estão os principais hotéis e estabelecimentos comerciais, o Jardim Japonês  - que é um tanto decepcionante, mas ainda assim um pedacinho verde que resistiu incrustado em meio ao concreto da cidade. Seguindo pela Rua Galvão Bueno até que cruze com a Rua São Joaquim (em torno de 600m), chega-se ao Museu Histórico da Imigração Japonesa, que funciona de de terça-feira a domingo, das 13:30h - 17:00h . Nesse caminho estão as lanternas que caracterizam o Bairro e o viaduto sobre a Radial Leste onde sempre há ambulantes e turistas fotografando. No Jardim Japonês há um mirante de onde também se tem uma vista da Radial.
Sabores do Bairro da Liberdade
Kimbap, cacau e guloseimas importadas do Japão

      Para mim, o mais divertido é experimentar os sabores exóticos que só se encontram por ali, desde a comida típica oriental, até as frutas e legumes muitas vezes desconhecidos e outros que você se pergunta o que estão fazendo ali (viu o cacau na foto?). Além da quantidade de guloseimas (já experimentou Kit Kat de chá verde? Lá tem.) e bebidas importadas com suas embalagens cheias de letrinhas japonesas que às vezes são um tiro no escuro, nem sempre você encontra dentro das embalagens o que achou que estava comprando ou então o sabor que esperava. Isso é o mais legal: a surpresa.

        Os mercadinhos têm em comum as mercadorias, os corredores estreitos e as filas eternas. Você vai andar em vários deles, mas volte ao que fica na própria Praça da Liberdade, pois é o que tem os melhores preços (ao sair da estação do metrô, olhe à sua esquerda). Um lanchinho coreano que experimentei e indico é o Kimbap (R$5,60), esse sushi em forma de triângulo da foto. Os ingredientes não se diferenciam de outros sushis: arroz como base e diversos recheios, a diferença é que quando embalado a alga não fica em contato com o arroz e sim separada por um plástico que você retira para então envolver o triângulo de arroz. Com isso, a alga permanece crocante e chega a estralar quando você morde. Só lá no finalzinho de seu lanche a alga já estará umedecida e, por isso, borrachuda nas últimas mordidas. Delícia, vai por mim, experiente!

logo mala

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