Bariloche com a CVC
Conversando com uma família que viajava pela primeira vez à Barilcohe, disse que já havíamos estado lá em 2008 e perguntaram admirados: "E você voltou pela CVC?!" Como se me lembrassem que errar uma vez é humano, mas duas...
Sim, eu voltei pela CVC pelas razões que já expliquei aqui, mas em minha primeira viagem fui muito melhor assistida em Bariloche que desta vez. O receptivo é questão de sorte, por isso nunca fico dependente dele, uso os serviços pelos quais paguei ao contratar o pacote na agência e faço meu roteiro por conta própria. Por isso, não enviei e-mails de reclamação à operadora quando cheguei (15/08) e estava decidida a não comentar os serviços de receptivo no blog, mas me incomodou ser questionada pelo Orkut por uma coordenadora da CVC em Bariloche afirmando que eu postei que os passeios opcionais oferecidos pela TIP/CVC são mais caros.
Respondi prontamente aos seus questionamentos e perguntei em que tópico eu havia escrito isso, pois não encontrei essa informação no blog. Ela não me respondeu para que continuássemos o assunto esclarecendo as opiniões divergentes. Enfim... sim, os passeios oferecidos pelo receptivo da CVC em Bariloche são mais caros que em agências locais, assim como acontece em roteiros brasileiros. Economizei 100 pesos (p/ 4 pessoas) no passeio de Piedras Blancas e 100 pesos no passeio de quadriciclo, por exemplo. Para quem viaja em família, toda economia é considerável.
Além disso, a assistência dada ao passageiro deixou muito a desejar desde o acompanhamento no voo, até o coordenador do Hotel Edelweiss que nunca estava lá. Por 2 vezes precisei pedir na recepção que ligassem para ele e em outras duas nosso contato se restringiu a mensagens telefônicas passadas por ele durante a noite com recados para o dia seguinte. Em nenhum passeio já incluso no pacote, nem traslado aeroporto/hotel/aeroporto ele esteve presente.
O que inclui o pacote - O que usufruí de fato
- Circuito Chico - é realmente bem chico (pequeno). Resume-se à subida ao Cerro Campanário, visita à fábrica de Rosa Mosqueta onde os preços são absurdos e parada num mirante para ver o hotel Llao Llao.
- Cerro Campanário com ingresso ao teleférico - a atração aqui é a vista considerada uma das 7 mais belas do mundo. Mas nos levaram até lá em dia de chuva, que além de impossibilitar as lindas fotos de lembrança, nos deixou encharcados.
- Cerro Catedral sem ingresso ao teleférico - sem imprevistos.
- Cerro Otto com ingresso ao teleférico - Fomos sozinhos, com o ônibus do próprio Cerro, pois fui avisada à noite (por telefone) que o passeio seria no dia seguinte às 11h e já tínhamos outra programação. Não me ofereceram outro dia.
Funicular do Cerro Otto |
- Visita à Fábrica de Chocolate - É totalmente dispensável, mas se está no pacote tem que ser oferecida e não foi. Se aconteceu nem fiquei sabendo.
- 1 guia de bolso com informações turísticas - Deve ter virado fumaça de vulcão. Nem sinal dele.
- 1 ingresso ao Cassino com 1 taça de champanhe cortesia - O Cassino tem entrada livre. Recebi os 4 tickets para o champagne, mas menores de 18 anos não podem entrar (minhas filhas têm 12), ou seja, vendem o pacote com um produto que já é gratuito (ingresso) e proibido para menores (cassino e champagne).
- 6 dias de roupas especiais para neve - são bem grossas, o que garante o corpo aquecido apesar do desconforto, desde que não chova. Impermiabilidade zero. São vistas pelas ruas e cerros nos primeiros dias e depois a maioria acaba alugando outras.
- Assistência de viagem internacional - é o seguro de viagem. Prefiro continuar sem usar e sem saber como é.
Já fiz todos os cálculos sobre a viagem e continuo preferindo o pacote por conta do voo direto (fretado). Acrescente-se aos voos comerciais os custos do transporte do aeroporto Ezeiza para o Aeroparque (Buenos Aires), uma possível diária de hotel na capital argentina ou horas de espera no aeroporto, os transtornos e imprevistos dos voos da Aerolíneas Argentinas e outras situações que me farão sempre considerar o pacote quando o destino for Bariloche. A não ser que esteja resgatando milhas em algum trecho ou alguma empresa aérea tenha voo comercial direto à Bariloche, como fez a TAM em 2009, mas infelizmente durou pouco.
Voltando à pergunta de minha surpresa colega de viagem, eu viajei para Bariloche 2 vezes pela CVC e viajaria outra, pelos serviços contratados no pacote (voo direto, transfers); quanto ao receptivo continuo a não contratar e não indicar. Em especial, na temporada de 2011, há que se lembrar que, além de não passar por Buenos Aires, chegamos e saímos direto do aeroporto de Bariloche, o que só a CVC garantiu a seus passageiros.
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4 comentários
Sil, s-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l! Menina, pq não disse que tinha esse blog antes? É uma terapia não é? Beijos
ResponderExcluirolá
ResponderExcluirpor qual agência você fez os passeios em Bariloche?
agradeço se puder enviar essa informação para meu email pois pretendo ir em junho/2012
ah, meu email e alediz@bol.com.br
ResponderExcluirPoderia me passar tambem no nome da agencia? Esatava pesquisando sobre isso na internet e achei seu site! Obrigada pelas dicas.
ResponderExcluirMeu email é iandu1986@gmail.com
E você? O que pensa sobre isso?
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