Epcot
(Post atualizado em novembro/2017)
O Epcot (ex-Center) é o parque mais adulto (and boring) da Disney. Antes de viajar, quando estávamos vendo a descrição de todas as atrações do parque, minhas filhas disseram que tinha restaurante demais e brinquedos de menos. Chegando lá a conclusão não foi diferente.
Há quem tenha adorado e não o tire do roteiro de jeito nenhum, principalmente os adeptos do turismo gastronômico. Todos os parques valem a pena ser conhecidos, mas este é um que provavelmente será substituído em uma próxima visita a Orlando. Acredito também que tenha sido mal apresentada a ele, pois só fui para a área dos países quando já era noite, as ruas são muito escuras e o local muito cheio nesse horário. Literalmente não dá para se 'ver' muita coisa. Dica: visite a área dos países com a luz do sol e depois volte mais tarde.
São duas partes: Future World, onde fica o globo, e World Showcase, área dos países que apresenta a cultura (basicamente a culinária) de 11 deles: Canadá, Reino Unido, França, Marrocos, Japão, Estados Unidos, Itália, Alemanha, China, Noruega e México. Quando chega a noite todos se dirigem para lá para jantar enquanto aguardam pela queima de fogos que acontece às 21h. Formam-se filas nos restaurantes mais concorridos como os da área da França e da Itália e algo tão corriqueiro como comer uma pizza fica bem difícil.
Na Itália só fotos, nada de pizza. |
Mesmo não sendo meu parque preferido, ali estão atrações que oferecem experiências únicas como a Soarin e o Test Track. A Soarin é o simulador de voo de asa delta que permite experimentar sensações como o vento no rosto e o cheiro dos laranjais sobrevoados. É a atração mais procurada do parque, portanto, com a maior fila. Para amenizar o problema existe o Fast Pass nessa atração e a fila tem telões que captam calor e movimento permitindo que se jogue um vídeo game gigante usando o próprio corpo como joystick.
No Test Track, é como se você estivesse na linha de teste da Chevrolet e o carrinho é submetido a situações inexperadas como derrapagens, brecadas bruscas, entre outras. Os cenários são bem futuristas e a voz que narra a tração é computadorizada. A melhor parte é a pista externa e elevada onde o carrinho atinge velocidade máxima (é esse cinturão curvo da foto). Imperdível. Também tem Fast Pass.
Na saída, há um espaço interativo com carros expostos e cenários onde se fotografa com os equipamentos disponíveis na atração. Você escolhe no monitor o cenário (neve, deserto, aquático, etc), o veículo que quer que apareça, cadastra seu e-mail e se posiciona diante de uma outra tela onde serão tiradas 3 fotos e enviadas para seu e-mail. É grátis e você pode fotografar em quantos cenários quiser.
As fotos enviadas por e-mail abrem e podem ser salvas em 3 arquivos separados. |
Ao entrar no parque a primeira atração é a Spaceship Earth, dentro da esfera futurista que é símbolo do Epcot. Nela se faz uma viagem pela história das comunicações desde o homem das cavernas até os mais modernos computadores, com opção de narração em Português. Os bonecos animatrônicos que compõem as cenas são impressionantes com seus movimentos articulados e perfeitos. A 'viagem' pelas comunicações termina com uma previsão em vídeo de como será seu futuro gerada a partir de opções que você escolhe no monitor do carrinho. Ao sair, pare em um dos totens para enviar o vídeo para seu e-mail. O de minhas filhas ficou assim:
O clima futurista do parque é reforçado pela música ambiente ininterrupta em todos os espaços, as caixas de som ficam ocultadas pelas plantas nos canteiros. A alta tecnologia está presente em todas as atrações. Em The Seas With Nemo & Friends, uma inocente voltinha no 'mariscomóvel' pelo fundo do mar, as imagens dos personagens do filme são projetadas nos vidros de aquários reais, há momentos em que se confundem os peixes verdadeiros com os virtuais. Na saída vários aquários (de verdade) prendem a atenção de adultos e crianças.
A atração mais polêmica é a Mission: Space, um simulador desenvolvido com a ajuda da Nasa, onde se experimenta as situações vivenciadas pelos astronautas como gravidade zero e os giros do foguete. Preferi não experimentar porque já tinha lido sobre o mal estar e tonturas que provoca em muitos participantes da jornada. A guia do grupo não deixou que os adolescentes desacompanhados dos pais fossem, baseada em experiências anteriores. Não havia nem fila em frente à atração. Se resolver se aventurar no espaço a dica é que não seja logo após o almoço.
Aqui tivemos mais tempo livre para explorar as lojas de brinquedos, lembranças e pelúcias. Em todas (parques, hotéis, Downtown Disney Springs), os preços são os mesmos e a maior parte dos produtos também. Cada atração sai dentro de uma delas, é perda de tempo parar em todas, mas faz parte da magia visitar algumas. Os produtos são lindos e diferentes. Caros, também, mas alguns bichinhos de pelúcia são imprescindíveis na bagagem de volta. Os doces são mais bonitos que saborosos, mas não deixe de experimentar.
O espetáculo de encerramento se chama IllumiNations: Reflections of Earth, além dos fogos de artifício no centro do lago, imagens são refletidos no contorno dos continentes de um globo terrestre. É o melhor que o Epcot tem a oferecer, por isso programe-se para assisti-lo. Porém, em minha opinião não é mais bonito do que era o Wishes (substituído pelo Happily ever after em maio/2017), do Magic Kingdom, e menos ainda que o Fantasmic (meu preferido), do Holywood Studios.
- Como o show acontece tarde (a partir das 21h), programe-se para chegar ao parque após o almoço, já que não há tanta coisa assim para se fazer até a hora do IllumiNations. Deixe o período da manhã nesse dia para fazer algumas compras no Walmart, por exemplo, ou simplesmente para descansar se o parque do dia anterior foi cansativo.
- Deixar para vistá-lo no final de semana também pode ser uma boa opção por ser um parque mais tranquilo já que aos sábados e domingos os mais procurados estarão lotados de turistas e moradores locais.
- Se decidir passar o dia inteiro no Epcot, aproveite para visitar a Disney Board Walk, um calçadão com entretenimento, lojas e restaurantes que do lado oposto tem uma prainha artificial. Chega-se a ele atravessando por um portão na área da Inglaterra e na volta você passa novamente pela revista e pelos detectores de metais.
Vídeo da cerimônia de abertura do Epcot Center, em 1982.
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3 comentários
Se não estou enganada, a impressão de minha filha foi a mesma sobre
ResponderExcluirrestaurantes demais e brinquedos de menos...
Oi Silmara,
ResponderExcluirTambém achamos o Epcot bem chatinho, e também o mais cansativo, andamos neste dia 15 milhas. Sei porque tinha comprado um pedômetro e comecei a usar lá, para testar...
Seria também um Parque para deletar na próxima viagem, mas na primeira vez, temos que conhecer todos, não é mesmo?
Um beijo!
Marcia
Com certeza, Márcia. Todos merecem ser conhecidos, mas separamos os que merecerão uma segunda visita daqueles que serão substituídos. Eu acho que não explorei o Epcot como deveria, talvez ainda faça uma segunda tentativa.
ResponderExcluirE você? O que pensa sobre isso?
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